terça-feira, 25 de dezembro de 2012

“A Cidade do Sol“

Esse ano a faculdade tomou bastante meu tempo, e não estou reclamando, mas confesso que foi o que eu esperava, trabalhos, tardes inteiras estudando, noites e algumas poucas madrugadas, já que tinha o dia para estudar, enfim, vida de universitária. Entretanto já estava agoniada de tantos livros teóricos,  atlas humano e livros de anatomia principalmente. Foi então que pede à alguém um livro qualquer que fosse, e a minha colega de faculdade levou quase a biblioteca inteira dentro da bolsa para que eu pudesse escolher, e o que me chamou mais atenção foi, A cidade do Sol, e resolvi compartilhar com vocês um pouco da emoção, já que a sinopse a gente cola da web, rs. 
É uma leitura bem gostosa, daquelas que te coloca dentro da história, do lugar do momento. Te faz ter vontade de levar o livro para todos os lugares, pelo menos comigo. No entanto ele é dividido em IV Capítulos com histórias diferentes que depois se unem, e se você não tiver cuidado perde o prazer de ler, já que a sensação é de que acabou sem ter fim. Chorei diversas vezes, e confesso que gosto de leituras assim, mas tenha cuidado onde você irá lê-lo pois se você for chorona assim como eu irá ficar constrangida em ficar chorando no ponto de ônibus, rs ( #fatoreal). 
Enfim, adorei tanto a história que convenci a minha mãe a ler também, e ela não leu, engoliu o livro em pouquíssimos dias, acho que três, menos até que eu. Mas chega de blá-blá-blá e vamos a sinopse. 




No livro surpreendente, “A Cidade do Sol“, a vida de duas mulheres aparentemente muito diferentes se cruzam, graças à imprevisibilidade da guerra que se abate sobre o Afeganistão. Mariam tem 33 anos; seu pai não a aceita porque ela nasceu de um relacionamento extraconjugal e a mãe rejeita a vida quando a filha decide conhecer a família paterna.
Órfã aos 15 anos, ela é obrigada a se casar com um sapateiro 30 anos mais velho, que deseja mais que tudo ser pai, uma vez que seu único filho morreu ainda bebê. Mariam, embora seja sua esposa, nada mais é que uma empregada; só passa a ser tratada com dignidade quando engravida, mas o destino lhe prega uma surpresa ao lhe negar a possibilidade de ser mãe. Impotente, não lhe resta senão a resignação diante dos maus tratos do marido.

Laila, que reside na mesma rua que o casal, tem vinte anos a menos que Mariam, mas sua trajetória também sofre uma profunda transformação e lhe reserva reviravoltas nada promissoras. Aos 14 anos, ela é educada pelo pai, um professor liberal, já que a mãe sofre com uma profunda depressão. Ela frequenta a escola, é inteligente, tem muitos planos para o futuro, que não incluem um matrimônio, nem filhos.

A garota se apaixona por Tariq, mas ele e seus familiares são impelidos a deixar Cabul, por conta do acirramento da guerra; Laila, porém, escolhe permanecer ao lado dos pais, mas logo depois da partida do amado descobre que está esperando um bebê. Pouco tempo depois sua família também opta pelo exílio, todavia, como a vida não é um animal domesticado e sob total controle, ela se insurge contra estes planos e, no dia da partida, um míssel estilhaça os sonhos tecidos e somente a garota permanece viva.

É neste momento que as vidas de ambas se entrelaçam e Laila é abrigada por Mariam e Rashid, o qual propõe à menina que se una a ele e lhe dê os filhos desejados. A garota, sem outra saída, engana o sapateiro e lhe diz que está grávida dele; as duas se aliam para cuidar da criança, Aziza, desprezada pelo suposto pai por não ser um homem.

Nesta obra repleta de surpresas a História parece estar no comando dos destinos, roubados de suas protagonistas por uma guerra injusta e cruel. Assim, uma travessia alternativa é construída no lugar das ruínas deixadas pelo caos existencial instaurado pelo ambiente hostil que se instala no Afeganistão logo após o início dos conflitos bélicos.

Ao mesmo tempo, logo se percebe que, nos bastidores das pretensas diferenças, há mais igualdade entre as pessoas do que se poderia supor, pois todos são, antes de tudo, integrantes do gênero humano. Juntas, Mariam e Laila aprenderão esta dura lição e, com certeza, transmitirão este mesmo aprendizado ao leitor.
Retirado de: Infoescola

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Um comentário:

  1. Eu li esse livro em 2010 e amei, é tão lindo só não gostei do final da Mariam.
    beijos

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